O que é Vajrayana?
O que é Vajrayana?
O Vajrayana, ou
Veículo de Diamante, é uma forma específica de Buddhismo Mahayana, que surgiu
na Índia por volta do século V. Ele foi bastante difundido particularmente na
Ásia Central, Tibet, Nepal, Butão e Mongólia. O termo vajra (tib. dorje),
"diamante", "indestrutível" , geralmente se refere a um
cetro que representa a natureza vazia dos fenômenos. No Tibet, o Vajrayana deu
origem às escolas Nyingma, Kagyü, Sakya e Gelug. Apesar de cada uma possuir
suas particularidades, muitos de seus ensinamentos e práticas são bastante
semelhantes.
O que significam as palavras Lama, Tülku, Rinpoche?
O que significam as palavras Lama, Tülku, Rinpoche?
Lama significa
"mãe superior" e se refere aos mestres qualificados a dar
ensinamentos e iniciações. Tülku é um nome dado a um lama renascido, ou seja,
alguém que foi reconhecido como a emanação de um mestre anterior. Já o título
Rinpoche significa "precioso", e geralmente é dado aos grandes
mestres do buddhismo tibetano.
O que é o Refúgio?
O que é o Refúgio?
É a entrada formal
no caminho budista. Na cerimônia, toma-se o voto de refúgio no lama como sendo
as Três Jóias: no Buddha como o mestre, ou meta; nos ensinamentos, ou Dharma,
como o caminho; e nos praticantes, ou Sangha, como a companhia. Após o voto, o
lama corta uma pequena mecha de cabelo como um lembrete de quando Siddhartha
Gautama (que mais tarde se tornaria o Buddha Shakyamuni) cortou seus cabelos
para se tornar monge. O lama também recebe um nome de refúgio como um lembrete
do compromisso de trazer benefício a todos os seres e nunca causar qualquer
mal.
O que é Tantra?
O que é Tantra?
Tantra, continuum,
é o nome dado às escrituras esotéricas do Vajrayana e do hinduísmo. Os tantras
do Vajrayana, atribuídos a buddhas transcendentais ou até mesmo ao Buddha
Shakyamuni, são marcados por símbolos muito fortes. Os métodos tântricos
procuram extrair dos três venenos da mente — desejo (apego), ódio (raiva,
aversão) e ignorância (desconhecimento) — [através dos] seus respectivos
antídotos — os meios hábeis [para isso são] a compaixão e a sabedoria.
Tradicionalmente, antes de estudar e praticar os métodos tântricos é necessário
receber uma iniciação (tib. wang [empoderamento]) de um mestre qualificado.
O que são Sadhanas?
O que são Sadhanas?
São textos
litúrgicos para a prática de meditação Vajrayana. As sadhanas são geralmente
divididas em três etapas. No estágio preliminar, toma-se o refúgio buddhista e
se desenvolve a bodhichitta, a mente que visa alcançar a iluminação para trazer
benefícios a todos. A fase principal começa com o estágio de geração — no qual
divindades meditacionais são visualizadas, mantras são recitados e mandalas são
oferecidas — e termina com o estágio de perfeição — em que a visualização é
desfeita e se medita sobre a vacuidade. Na fase de conclusão, são recitadas as
preces de aspiração e de dedicação dos méritos. Durante as práticas com
sadhana, é comum a utilização de sinos, cetros (sânsc. vajra, tib. dorje),
tambores (sânsc. e tib. damaru) e outros instrumentos.
Quem são os Yidams?
Quem são os Yidams?
São as divindades
meditacionais do Vajrayana. Essas "divindades" não são deuses, mas
sim mas buddhas, seres iluminados que representam aspectos específicos da
transformação interior.
O que são Mudras?
O que são Mudras?
São os gestos
simbólicos que são associados aos buddhas. No Vajrayana, eles possuem a função
de criar uma conexão do praticante com a energia do yidam.
O que é Mantra?
O que é Mantra?
É uma série de
sílabas que invocam a energia de um buddha ou bodhisattva. Para contar as
recitações, geralmente se utiliza um rosário (sânsc. mala, tib. trengwa) de
cento e oito contas. Na prática, considera-se que uma volta do rosário equivale
a cem mantras; os oito restantes servem para compensar os mantras recitados
distraidamente.
O que é Mandala?
O que é Mandala?
É um diagrama
simbólico de uma mansão sagrada, o palácio de um yidam, a dimensão pura da
mente iluminada. Geralmente, as mandalas são pintadas (tib. thangkas),
representadas tridimensionalmente em madeira ou metal, simbolizadas por montes
de arroz, ou construídas com areia colorida sobre uma plataforma. Neste último
caso, a mandala é desfeita após algumas cerimônias e a areia é jogada em um rio
próximo, para que as bênçãos se espalhem. A dissolução de uma mandala serve
também como exemplo da impermanência.
Em um centro buddhista tibetano...
Antes de entrarmos na sala de meditação (tib. gönpa), tiramos os sapatos.
Ao entrarmos, fazemos três prostrações, tocando as mãos na cabeça, na garganta e no coração; isto representa uma reverência do corpo, da fala e da mente. Não é necessário fazer prostrações ao sair da sala.
Tradicionalmente, nos sentamos em almofadas no chão. Porém, se isto não for possível por motivos de saúde etc., solicite um assento mais confortável.
Quando há monges presentes, deixamos que eles se sentem à frente.
Não nos sentamos com os pés voltados para o altar. Durante os intervalos de alguns retiros, é permitido deitar no chão, mas sempre com os pés voltados para a direção oposta ao altar.
Quando um lama entra na sala, nos levantamos e aguardamos que ele faça suas prostrações. O lama geralmente faz prostrações em direção do altar (mostrando sua reverência ao Buddha, aos ensinamentos do Dharma e à comunidade da Sangha) ou em direção do trono (mostrando sua reverência ao lugar onde ele proferirá o Dharma, os ensinamentos sagrados de Buddha). Depois que o lama se sentar no trono, fazemos três prostrações em sua direção.
Em algumas ocasiões, cumprimentamos o lama oferecendo-o uma echarpe de seda (tib. kathag). Então, como uma bênção, o lama devolve a echarpe, colocando-a ao redor do pescoço daquele que a ofereceu.
Como forma de respeito aos ensinamentos do Dharma, os textos, sadhanas e outros objetos de prática não são deixados no chão, e sim sobre almofadas ou mesinhas apropriadas. Também devemos evitar pisar ou passar sobre eles.
Durante as recitações, devemos evitar cantar mais alto do que o umdze (a pessoa que está conduzindo a prática).
No altar, é comum oferecermos sete potes: água para beber, água para lavar, flores, incenso, vela, perfume, comida e sino (som).
As paredes geralmente são decoradas com thangkas, pinturas que representam os yidams, pacíficos ou irados. Neste último caso, os seres de sabedoria aparecem pisoteando seres negativos; ou seja, nossos próprios venenos, como a raiva, o apego e a ignorância, são destruídos pela sabedoria, amor e compaixão.
Em um centro buddhista tibetano...
Antes de entrarmos na sala de meditação (tib. gönpa), tiramos os sapatos.
Ao entrarmos, fazemos três prostrações, tocando as mãos na cabeça, na garganta e no coração; isto representa uma reverência do corpo, da fala e da mente. Não é necessário fazer prostrações ao sair da sala.
Tradicionalmente, nos sentamos em almofadas no chão. Porém, se isto não for possível por motivos de saúde etc., solicite um assento mais confortável.
Quando há monges presentes, deixamos que eles se sentem à frente.
Não nos sentamos com os pés voltados para o altar. Durante os intervalos de alguns retiros, é permitido deitar no chão, mas sempre com os pés voltados para a direção oposta ao altar.
Quando um lama entra na sala, nos levantamos e aguardamos que ele faça suas prostrações. O lama geralmente faz prostrações em direção do altar (mostrando sua reverência ao Buddha, aos ensinamentos do Dharma e à comunidade da Sangha) ou em direção do trono (mostrando sua reverência ao lugar onde ele proferirá o Dharma, os ensinamentos sagrados de Buddha). Depois que o lama se sentar no trono, fazemos três prostrações em sua direção.
Em algumas ocasiões, cumprimentamos o lama oferecendo-o uma echarpe de seda (tib. kathag). Então, como uma bênção, o lama devolve a echarpe, colocando-a ao redor do pescoço daquele que a ofereceu.
Como forma de respeito aos ensinamentos do Dharma, os textos, sadhanas e outros objetos de prática não são deixados no chão, e sim sobre almofadas ou mesinhas apropriadas. Também devemos evitar pisar ou passar sobre eles.
Durante as recitações, devemos evitar cantar mais alto do que o umdze (a pessoa que está conduzindo a prática).
No altar, é comum oferecermos sete potes: água para beber, água para lavar, flores, incenso, vela, perfume, comida e sino (som).
As paredes geralmente são decoradas com thangkas, pinturas que representam os yidams, pacíficos ou irados. Neste último caso, os seres de sabedoria aparecem pisoteando seres negativos; ou seja, nossos próprios venenos, como a raiva, o apego e a ignorância, são destruídos pela sabedoria, amor e compaixão.
Onde posso encontrar
textos sobre o Vajrayana?
Consulte os sites
Vajrayana, Bodisatva, Chagdud Gonpa, Odsal Ling, Kalu.org e KTC Brazil.
(postado por Cristina Bertulani)
(postado por Cristina Bertulani)
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